Como funciona a ressonância magnética do crânio? A ressonância magnética (RM) é uma poderosa técnica de imagem médica que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do interior do corpo. Esse procedimento é amplamente utilizado na medicina diagnóstica para avaliar uma variedade de condições médicas, oferecendo uma visualização sem precedentes das estruturas anatômicas e patológicas.
No post de hoje vamos entender como é realizada a ressonância magnética do crânio, se existe alguma contraindicação, o tempo de duração do exame, o valor e as doenças que podem ser detectadas.
Como é feita a ressonância magnética do crânio?
O exame de Ressonância Magnética do Crânio (Encéfalo) é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente se deita na maca, que desliza para dentro de um aparelho circular. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos durante o exame. O equipamento é extremamente seguro, com iluminação e ventilação adequadas.
A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso deve-se remover objetos metálicos antes do exame.
Outro componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina (fonte: Rede D’Or).
Existe alguma contraindicação?
Apesar de a ressonância magnética do crânio ser geralmente considerada segura, é vital estar ciente de algumas contraindicações. A presença de implantes metálicos incompatíveis pode dificultar a realização do exame, incluindo:
- Aparelhos oculares, com exceção de lentes para catarata;
- Clipes ferromagnéticos de aneurisma;
- Implantes auriculares;
- Neuroestimuladores;
- Próteses de ouvido;
- Situações de acidente com arma de fogo próximo ao crânio.
Adicionalmente, é importante observar que a ressonância magnética não é aconselhável para mulheres grávidas durante o primeiro trimestre gestacional.
Pessoas que realizaram tatuagem ou maquiagem definitiva nos últimos 30 dias também não são recomendadas para o procedimento. Para pacientes com alergia ao contraste, é fundamental informar o centro de imagem, garantindo a segurança durante o exame (fonte: Teleimagem).
Qual o valor de uma ressonância magnética do crânio?
O preço da ressonância magnética pode variar entre R$ 800 e R$ 2.000, dependendo da área diagnosticada, segmentos avaliados e complexidade do exame. A ressonância magnética também está presente no SUS (Sistema Único de Saúde). De forma gratuita, o agendamento do exame, infelizmente, é bastante demorado.
Por isso, há clínicas e centros de diagnóstico que trabalham com preços e condições especiais. Para pessoas com convênios médicos, há uma grande rede de clínicas credenciadas.
Qual o tempo de duração de uma ressonância magnética do crânio?
A duração média para a execução da RM craniana é de 40 minutos. No entanto, o tempo que demora a concretizar o exame poderá ser superior caso se utilize contraste.
A ressonância magnética craniana poderá ser efetuada recorrendo à sedação (anestesia) em casos especiais, sobretudo no caso de crianças, sendo evidentemente imprescindível mais tempo para executar o exame (fonte: Saúdebemestar).
Quais doenças a ressonância magnética do crânio detecta?
A ressonância magnética do crânio é uma ferramenta crucial para diagnosticar uma variedade de condições neurológicas e cranianas. Algumas das doenças e condições que podem ser detectadas ou avaliadas por meio da ressonância magnética do crânio incluem:
- Acidente Vascular Cerebral (AVC): A ressonância magnética é frequentemente usada para diagnosticar AVC isquêmico ou hemorrágico, fornecendo imagens detalhadas do cérebro para identificar áreas de lesão e determinar o tipo e a extensão do AVC.
- Tumores Cerebrais: A ressonância magnética é uma ferramenta essencial para avaliar tumores cerebrais, incluindo sua localização, tamanho, extensão e características. Isso ajuda os médicos a planejar o tratamento adequado, como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
- Lesões Traumáticas Cranianas: A ressonância magnética pode detectar lesões traumáticas no cérebro, como hematomas, contusões e lesões axonais difusas. Isso é especialmente útil em casos de lesões cerebrais traumáticas fechadas, onde as lesões podem não ser visíveis em outros exames de imagem.
- Doenças Neurodegenerativas: A ressonância magnética pode ser usada para diagnosticar doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla e doença de Huntington. As imagens podem mostrar atrofia cerebral, alterações na substância branca, lesões e outras características associadas a essas condições.
- Malformações Congênitas: Anomalias do desenvolvimento cerebral, como malformações arteriovenosas, cistos cerebrais, hidrocefalia congênita e síndrome de Arnold-Chiari, podem ser detectadas e avaliadas por ressonância magnética.
- Infecções do Sistema Nervoso Central (SNC): A ressonância magnética é útil na detecção e avaliação de infecções no SNC, incluindo meningite, encefalite e abscessos cerebrais. Ela pode mostrar sinais de inflamação, edema e outras alterações associadas a infecções.
- Doenças Vasculares Cerebrais: A ressonância magnética pode detectar anormalidades vasculares cerebrais, como aneurismas, malformações arteriovenosas (MAV) e estenose arterial. Essas condições podem representar um risco de AVC e podem exigir intervenção médica.
Essas são apenas algumas das doenças e condições que podem ser diagnosticadas ou avaliadas por meio da ressonância magnética do crânio. É uma ferramenta versátil e valiosa na medicina diagnóstica, permitindo aos médicos avaliar com precisão uma variedade de condições neurológicas e cranianas para um tratamento adequado e uma melhor gestão do paciente.
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