No Brasil, apesar de o Ministério da Saúde não divulgar a faixa etária das pessoas confirmadas com a doença, a assessoria de imprensa disse a revista CRESCER que não há, até o momento, registro de crianças entre os infectados.
Para o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, as baixas taxas de infecção entre crianças podem ocorrer porque casos mais leves não chegam a ser relatados. As crianças também são menos expostas a viagens, e o ambiente de trabalho dos adultos é outro fator que favorece a contaminação. As crianças são geralmente expostas em casa.
Vale destacar que crianças com sintomas leves também podem transmitir o vírus a outras pessoas, e há relatos inclusive de transmissão assintomática.
Prevenção do contágio para recém nascidos
Como a transmissão do coronavírus ocorre principalmente por gotículas respiratórias, as recomendações para evitar o contágio de crianças são as mesmas da população em geral.
Já para grávidas e bebês pequenos, a regra de ouro é evitar aglomerações. Independente de coronavírus ou não, a preocupação que temos com relação ao recém-nascido é de reduzir ao máximo a possibilidade de contato com situações de aglomeração, porque algo que pode causar um resfriado simples em qualquer pessoa, em um bebê pequeno pode se agravar. Além disso, é fundamental orientar as visitas sobre a higienização das mãos, e a própria família precisa adotar esse comportamento no dia a dia.
Confira alguns cuidados essenciais:
– Adiem as visitas;
– Evitem sair para a rua ou para lugares cheios;
– Lavem as mãos e usem álcool gel antes de pegar na criança;
– Mães, fiquem em casa. Só saiam quando for extremamente necessário;
– A amamentação é de extrema importância, pois é nesse período que o bebê recebe da mãe vários anticorpos;
– Muitas mães sentem sintomas de gripe nesse período. Caso não apresentem outros sinais, como febre e dificuldade de respirar, não vão a um pronto-socorro.
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